segunda-feira, 10 de novembro de 2008

O pior da Propaganda Ideológica: o NAZISMO

O Nazismo nasceu na base operária alemã, massacrada economicamente pela recessão pós-guerra, e suas idéias foram difundidas pelo austríaco Adolf Hitler, através do livro Mein Kampf, onde ele pregava idéias racistas em detrimento da “ra-ça superior ariana”. Hitler foi o líder do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (em alemão Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei, NSDAP), também conhecido por Nazi, uma abreviatura do nome em alemão (Nationalsozialistische).
A propaganda nazista é o exemplo máximo da propagação de idéias. Seu sucesso deve-se não somente pela sua capacidade de convencer as massas (Hitler era um exímio orador), mas também, justamente por pregar aquilo que o povo ale-mão mais carecia naquele momento histórico-social, ou seja, o povo alemão estava psicologicamente abalado, e o nazismo usou dessa fraqueza para se propagar. O nazismo pregava:
a) o nacionalismo, com a proposta anti-semita, já que a maior parte da burgue-sia bem sucedida economicamente era de origem judia, mesmo que nascidos na Alemanha;
b) a distribuição de riquezas, com o confisco de bens judeus pelo governo;
c) a unificação germânica, do antigo império austro-úngaro, prometendo devol-ver ao povo alemão uma identidade forte, formando um novo império germâ-nico, o terceiro heich;
d) a retomada de territórios perdidos na Primeira Grande Guerra através do tra-tado de Versalhes, retomando o orgulho do povo alemão, esfacelado interna-cionalmente, após a derrota;
e) um governo forte e sem corrupção, com a extinção da democracia (de acordo com os nazistas, berço da corrupção), através da representação do povo por um único líder, o führer.
Portanto, a Alemanha passava por uma crise e o nazismo escolheu os cul-pados. O povo alemão foi, cada vez mais, aderindo às idéias e filiando-se ao Parti-do. Um alemão vigiava o outro; um alemão convertia o outro; um alemão entregava o outro. A propaganda nazista convenceu os alemães e obteve maioria no parlamento nas eleições de 1932, o que levou Hitler ao poder, primeiramente como chanceler, e depois como ditador.
As idéias nazistas impregnavam as mentes alemãs. O führer dizia que não dispararia nenhuma arma; e realmente não precisou disso para criar um império de medo e ódio; suas ações foram no campo das idéias. O escritor Markus Zusak (2006) mostrou a força da propaganda nazista sob o ponto de vista de um judeu, escondido em um porão, durante a Segunda Guerra Mundial, no romance ficcional A menina que roubava livros.


A suástica, ou cruz gamada, é um dos símbolos mais difundidos do mundo, é também muito antigo.
A suástica transcendeu os tempos até chegar a ser o símbolo do nazismo. Como exemplo de povos que já a cultuaram, podemos citar os celtas e estrussos, além de ser um símbolo budista (com alguns detalhes diferentes).
Alguns estudiosos acreditam que a suástica muitas vezes acompanhou a imagem dos salvadores da humanidade. Para o matemático René Guénon, a suástica é feita de uma cruz cujas hastes são quadriplicadas. O seu valor numérico, portanto, é de quatro vezes quatro. É o desenvolvimento da força da realidade, ou do universo. Como desenvolvimento do universo criado, associa-se a grandes figuras criadoras ou redentoras.
O símbolo nazista, tinha o significado de Força, Liderança, Equilíbrio e o mais importante, Renovação para a Alemanha. No culto budista, ao contrário ao símbolo nazista, a suástica gira em sentido horário, e eles acreditam que esse símbolo atraia sorte.

Fontes: Enciclopédia Barsa
Livro The Men Behind Hitler (autor: Bernard Schreiber)
Imagem: educa.terra.com.br

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