quinta-feira, 29 de julho de 2010

Mostra Jodorowsky


O SESC realizará uma mostra de filmes de Alejandro Jodorowsky nesta sexta-afeira (30), com início às 18h e previsão de término às 24h. Serão exibido os filmes A Montanha Sagrada e A Gravata.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Reflexo Re(fle)tido



"Clube da Lua" no Cineclube da Esquina


Nesta quarta-feira (28), o Cineclube da Esquina exibirá a produção argentina "Clube da Lua", com entrada franca, às 19h30min, no Teatro de Bolso, no espaço cultural do Mercado.

Sinopse

Luna de Avellaneda é um clube de dança fundado em Buenos Aires na década de 1940. Durante mais de 40 anos diversos clubes como este funcionaram nos bairros da capital argentina, trazendo diversão e vida social para seus habitantes. A crise financeira dos anos 90, porém, fez com que estes clubes começassem a fechar suas portas. Ameaçado pela falta de clientes, o Avellaneda enfrenta sua maior crise. À beira da falência, os descendentes de seus fundadores se unem para evitar o pior: a transformação do clube em um casino.

sábado, 24 de julho de 2010

Profissionais do CCZ levam informações e serviços para feira de animais


Entre os dias 05 e 08 de agosto, das 10h às 16h, no pátio do Makro Atacadista, profissionais do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) vão participar da Feira “Pet é no Makro”, que faz parte da campanha “Adotar é tudo de bom” realizada pela Pedigree.

Quem for ao local poderá levar cães e gatos para atendimento veterinário. A equipe de Controle da Raiva do CCZ vai aplicar vacinas nos animais e os responsáveis pelo Programa de Controle de Leishmaniose darão explicações sobre prevenção e cuidados da doença.

O CCZ e a Associação de Proteção Animal (APA) vão fazer a doação de animais. “Vamos orientar as pessoas que adotarem ou levarem seus bichinhos sobre posse responsável, programas de castração e cuidados com a saúde do animal”, informou a médica veterinária do CCZ, Ana Cláudia Borges.

SERVIÇO

O quê: Feira “Pet é no Makro”
Quando: 5 a 8 de agosto – 10h às 16h
Local: Pátio do Makro Atacadista – BR 050, Km 73, bairro Custódio Pereira

Fonte: Secom/PMU/Filipe Alves
Foto: Clube do Pet

Espetáculo de dança contemporânea terá transmissão pela internet


No Bloco 3M, do Campus Santa Mônica da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) a professora do curso de Teatro e dançarina Mariene Perobelli participa de uma coreografia que também é feita, simultaneamente, pelos bailarinos Luciana Hoppe e Marçal Rodrigues, em Porto Alegre no Rio Grande do Sul.

Mesmo estando em locais distantes, os dançarinos e coreógrafos se interagem e tudo é transmitido on-line, pelo site www.movimentoemfalso.com.br e ao vivo nos locais das apresentações. É o Projeto "Lá e Cá", um experimento em dança a distância em meio digital, realizado pela Companhia MOVIMENTOemFALSO, com o apoio da UFU, Universidade do Estado de Santa Catarina, Companhia de Processamento de Dados do Município de Porto Alegre (Procempa) e o Projeto Usina das Artes, desenvolvido pela Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre.

O projeto é financiado pelo Ministério da Cultura tendo recebido o Prêmio da Funarte Klauss Vianna em 2009, para a pesquisa em dança contemporânea.

Companhia MOVIMENTOemFALSO


É a companhia de dança e arte que produz o projeto "Lá e Cá" que tem como objetivo principal, experimentar as novas tecnologias em rede para a realização de obra coreográfica em dois ou mais lugares simultaneamente.

O processo e a arte envolvidos no trabalho questionam diversos aspectos neste experimento, buscando responder se "é possível o encontro na ausência", assim como, se aproximar da definição vivenciada de "distância". A tecnologia cotidiana pode aproximar pessoas? Que tipo de conexão é necessária? As linguagens corporais geram uma infinidade de questionamentos e é necessário mergulhar na surpresa.

A entrada para a apresentação é franca. Em Uberlândia poderá ser acompanhada a partir das 20 horas, neste sábado, 24/07, no Bloco 3M, campus Santa Mônica.

Fonte: Dirco/UFU/Eliane Moreira
Foto: Marcos Prado

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Interessados em participar da 2ª Edição do Circuito Double de Dança 2010 podem se inscrever até sexta-feira (23)


Grupos, academias, companhias de dança ou artistas independentes de Uberlândia que queiram participar da segunda edição do Circuito Double de Dança 2010 podem se inscrever até sexta-feira (23), na Casa da Cultura (praça Clarimundo Carneiro, 89), das 13 às 17h.

É necessário apresentar um breve release do grupo ou artista, proposta da apresentação (com duração de até 10 minutos), duas fotos digitais em alta resolução (do grupo ou artista) e ficha de inscrição devidamente preenchida e assinada. O formulário está disponível portal da Prefeitura de Uberlândia.

Os selecionados participarão de um espetáculo na praça Clarimundo Carneiro, com apresentações que ocorrerão no dia 26 e 28 de agosto, às 19h30. “São cerca de 30 vagas. Como muitos artistas já se inscreveram, quem quiser participar precisa se adiantar. Além de trabalhos inéditos, os que estão em processo de construção ou pesquisa também podem ser inscritos”, explicou Dickson Du-Arte, coordenador do setor de dança da Secretaria Municipal de Cultura (SMC).

Criado em 2009, o Circuito Double de Dança é realizado duas vezes ao ano. “A primeira edição de 2010 aconteceu nos dias 20 e 22 de maio. Nas duas noites de espetáculo, mais de 200 bailarinos passaram pelo palco, reunindo um público de cerca de três mil pessoas. Por isso, acredito que esta resposta da comunidade artística e dos cidadãos mostra que o evento veio para ficar. É algo que nos motiva, que nos faz aperfeiçoar o circuito, a infraestrutura e os sistemas de iluminação e de som”, destacou Du-Arte.

Segundo coordenador do setor de dança da SMC, o Circuito Double de Dança foi desenvolvido para valorizar os mais diversos estilos e modalidades que representem o movimento cultural da cidade, levando espetáculos gratuitos e de qualidade a comunidade. “Jazz, dança clássica, dança folclórica, contemporânea, salão, urbanas, afro, danças orientais e até trabalhos experimentais vão enriquecer o projeto, que democratiza a arte e utiliza o espaço público para levar diferentes tipos de manifestação cultural”, finalizou.

Fonte: Secom/PMU

segunda-feira, 12 de julho de 2010

As bolas de futebol nas Copas do Mundo


Desde a Copa do Mundo da FIFA de 1970 no México, as bolas usadas nos mundiais têm nomes próprios. A “Telstar”, fabricada pela Adidas, foi a estrela no México e na Alemanha, quatro anos depois. Em 1978, na Argentina, a bola foi batizada de “Tango”, a dança tradicional argentina. A Espanha manteve o nome em 1982 com um toque pessoal. A bola foi batizada de “Tango España”.

Quando o México sediou novamente a Copa em 1986, a bola foi batizada de “Azteca”, pela cultura mexicana e descendência dos Astecas. “Etrusco Único” foi o nome dado à bola na Itália em 1990, baseada na história antiga da Itália e da arte dos etruscos. Os norte-americanos deram o nome “Questra” para a bola de 1994, derivado de uma antiga palavra que significa “a busca para as estrelas.”

Em 1998, na França, a “Tricolore” foi a primeira bola multicolorida das copas. Os dois países que sediaram a Copa de 2002, Japão e Coreia do Sul, deram o nome à bola de “Fevernova”. Na Alemanha em 2006, foi a vez da “Teamgeist”, que significa “espírito de equipe”. E, finalmente, a mais famosa de todas, a “Jabulani” da Copa de 2010 na África do Sul, que na tradução do isiZulu, é “Celebrar”.

Com o fim da Copa no continente africano, fica a expectativa para a Copa de 2014 no Brasil. Qual será o nome da bola brasileira? “Samba”? Ou “Carnaval”? Ou talvez algum nome em Tupi? Façam as suas apostas. Dessa vez, nem o polvo Paul descobrirá antes.

sábado, 10 de julho de 2010

O texto na TV


Cada veículo de comunicação tem as suas peculiaridades, seu público-alvo, a sua linguagem. A TV não foge à regra, pois um texto produzido para um veículo impresso, se usado na televisão, nunca terá o mesmo impacto de um texto feito exclusivamente para ela.

Existem, portanto, regras de produção textual específicas para cada veículo. No telejornalismo, o texto tem de ser enxuto, com períodos curtos. Os longos períodos devem ser evitados para não confundir o telespectador, dispersar a sua atenção ou mesmo dificultar a leitura para o apresentador ou repórter.

As frases não devem conter palavras repetidas ou parecidas, que possam ser confundidas com rimas. Para quem ouve não soa bem. As chamadas, cabeças e passagens devem ser feitas de forma a prender a atenção do público, contendo o lead colocado de forma impactante. Isso não quer dizer cair no sensacionalismo. Um texto bem escrito terá impacto sem cair na vulgaridade ou no populesco.

Os termos técnicos devem ser evitados, e quando não é possível, devem ser explicados. O jornalista tem de conhecer o seu público e adequar a linguagem de acordo com ele. Mas as regras básicas de um texto para TV quase sempre caem bem.

A informação direta e precisa é o que o telespectador quer.

terça-feira, 6 de julho de 2010

A luta sindical ou a luta política


A luta sindical teve o seu início na idade média, na Europa. A Revolução Industrial teve importante e fundamental papel histórico na criação dos sindicatos. A forma desumana com que eram tratados os empregados, a união dos trabalhadores como forma de se organizarem, tudo isso resultou na luta a favor de melhores condições de trabalho, melhores salários e, por fim, o engajamento político.

A Revolução Francesa tornou a sindicalização em uma atividade marginal, pois alegava que era contra a liberdade dos Direitos do Homem. Um dos instrumentos da Revolução Francesa foi a Lei Chapelier de julho de 1791, em que o nome síndico era usado para se referir a pessoas que participavam de organizações clandestinas.

Depois da Segunda Guerra Mundial, as idéias comunistas e socialistas passaram a predominar nos movimentos sindicais espanhóis e italianos, e, posteriormente, também no Brasil.

Hoje, a luta sindical tem bases políticas bem representativas. O sucesso de uma luta sindical ou de um sindicato é, quase sempre ligado aos seu dirigentes, o que os eleva ao status de pessoa pública, figura de líder e, consequentemente, à sua eleição como representante popular.

No entanto, deve-se indagar até onde a instituição é maior ou menor do que seu dirigente. O fato do sindicato ser usado como trampolim eleitoral pode manchar a imagem institucional. Por outro lado, com representantes sindicais nos Poderes Públicos pode haver maior facilidade para aprovar leis que tratem de questões trabalhistas.

Não se deve descartar o poder que o sindicato tem sobre as massas. O que deve ser questionado é se as massas têm podersobre o sindicato, como deveria ser. O sindicato deveria ser um instrumento, uma ferramenta para a luta dos trabalhadores para melhores condições. Essa volta às raízes trará mais participação dos trabalhadores, maior militância e mais conquistas.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Produção e apuração da notícia


Toda notícia tem um começo, meio e fim. A produção é o início da notícia, onde se dá o “gancho”, ou seja, o direcionamento que será dado, onde se busca as fontes para compor os “personagens”, onde se apura fatos e acontecimentos.

Na produção da notícia deve ser levado em consideração o apelo público, a importância, a relevância. Busca-se informações complementares que possam enriquecer o lead, com mais detalhes, comparações, declarações. As entrevistas devem responder ao lead e agregar informações. As informações devem ser checadas em fontes oficiais, ou mesmo buscar o outro lado da notícia, no intuito de saber se há informações tendenciosas ou não.

O produtor deve facilitar o trabalho de seu repórter com dados completos, históricos, agendamentos, endereço completo das entrevistas preferencialmente com pontos de referências, levantar informações através de uma “pré-entrevista” e organizá-las para melhor entendimento. Tudo deve ser checado, apurado, confirmado para evitar “barrigas”, informações erradas que comprometem a notícia e mancham a imagem do veículo e dos jornalistas.

Há de se verificar a necessidade de autorização de uso de imagens, de acordo com a legislação vigente e sugerir a captção de imagens de acordo com a linha editorial do veículo.

Não basta ter uma pauta criativa. As pautas devem aliar a criatividade, um novo ângulo da notícia, com informações precisas e facilidade para o jornalista que vai à campo.

sábado, 3 de julho de 2010

Análise da Central Sindical Conlutas


Depois da sanção do Presidente da República Luís Inácio Lula da Silva (sindicalista de origem) para a Lei 11.648, de 31 de março de 2008, seis as centrais sindicais foram legalizadas: Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Força Sindical, Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) e Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). Para serem legalizadas, as centrais tiveram que cumprir alguns critérios estabelecidos pela lei:

a)filiação de no mínimo cem sindicatos distribuídos nas cinco regiões do Brasil;
b)filiação de sindicatos em no mínimo cinco setores de atividade;
c)filiação de no mínimo 5% dos sindicalizados em âmbito nacional no primeiro ano (cerca de 300 mil trabalhadores sindicalizados), devendo atingir 7% em dois anos.

Com a legalização, as centrais terão alguns direitos:

a)acesso a 10% da contribuição sindical destinada aos sindicatos filiados;
b)um montante de cerca de R$ 55,5 milhões, que serão divididos, proporcionalmente, entre as centrais.

No entanto, a Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas), central sindical que está em atividade, não pleiteou o reconhecimento formal e critica a legislação, bem como todas as ações do governo Lula. Aliás, A Conlutas nasceu da organização política de extrema esquerda, que viu no governo Lula um retrocesso às lutas sindicais, por conta do apoio à reforma da previdência e do modelo econômico adotado.

A Conlutas surgiu após o Encontro Nacional Sindical, que aconteceu em março de 2004 em Luziânia (GO), que teve a presença de mais de 1.800 dirigentes e ativistas sindicais e de movimentos sociais. O encontro marcou a luta a contra a reforma sindical, sendo que a primeira grande manifestação foi organizada pela Conlutas, em Brasília, em 16 de junho de 2004, com cerca de 20 mil manifestantes.

Sua fundação oficial aconteceu em maio de 2006 no Congresso Nacional dos Trabalhadores, realizado em Sumaré (SP), com a presença de centenas de entidades e delegações de todo o Brasil. Em julho de 2008, a Conlutas realizou seu I Congresso Nacional, em Betim, Minas Gerais, reunindo cerca de três mil delegados, além de convidados e observadores.

O discurso adotado pela Conlutas é radical, com anseios socialistas e internacionalistas.Pregam que é fundamental a unidade dos trabalhadores de todo o mundo, a partir da solidariedade ativa entre a classe trabalhadora de todos os países. A radicalização é esteriotipada através de jargões como “luta dos trabalhadores da América Latina contra os ataques do neoliberalismo, do imperialismo norte-americano e as conseqüências da globalização capitalista”.

As instâncias de organização, funcionamento e de deliberação da Conlutas, de acordo com sua ordem hierárquica, são as seguintes:

a)Congresso Nacional;
b)Encontro Nacional;
c)Coordenação Nacional;
d)Congresso Estadual;
e)Coordenação Estadual;
f)Congresso Regional e/ou Municipal;
g)Coordenação Regional e/ou Coordenação Municipal.

Sede: Praça Padre Manuel da Nóbrega, 36 - 6º andar - Sé
CEP: 01015-000 - São Paulo – SP – Fone: (11) 3107-7984
E-mail: conlutas@conlutas.org.br – www.conlutas.org.br

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Amazônia


Até quando vamos negar a nossa parcela de responsabilidade? Essa é grande pergunta levantada pelo espetáculo AMAZÔNIA.

Construído através da técnica da dançaterapia (método María Fux) e da dança contemporânea, o espetáculo tem a proposta de abordar o tema escolhido de uma forma poética, mas também crítica.

A AMAZÔNIA é uma das principais fontes de riquezas naturais do país, por outro lado é também o lar de um ecossistema único e insubstituível. Além dos recursos naturais a Amazônia abriga uma parte da história do país: o índios, que também sofrem com o desmatamento.

O grupo

Para construir o espetáculo houve união de bailarinos clássicos, da dança de rua e profissionais do Teatro. Duas companhias formam o elenco de 15 pessoas: A CIA. BALLET CLAUDIA NUNES e a CIA. DE DANÇA UBERLANDIA. A direção geral do espetáculo e de José Eurípedes um dos nomes da Dança de Rua na cidade, a coreógrafa e diretora artística é Claudia Nunes que conta com mais de 20 anos de experiência na dança.

Serviço

O que: Espetáculo “AMAZÔNIA” Dança Contemporânea
Quando: 03 de julho Sábado
Onde: Teatro Rondon Pacheco – Avenida Santos Dumont, 517 Centro
Informações: 3214-2514
Ingressos: R$20,00 (inteira)
R$10,00 (meia)
(Leve 1kg de alimento não perecível e pague meia)

Fonte: Wagner Bárbara

O poder da televisão


A palavra televisão vem do grego tele (distante) e do latim visione (visão). Trata-se de um sistema eletrônico de recepção de imagens e som de forma instantânea, onde os televisores (ou aparelhos de TV, ou ainda, simplesmente televisão) veiculam essas imagens e sons para os telespectadores.

Essa caixinha de surpresas criada na década de 1920 teve um crescimento exponencial de vendas em todo o planeta nas últimas décadas. A cultura da família de se reuniar em volta do rádio no horário nobre foi perpetuada, modificando-se apenas o aparelho: agora são os televisores que ocupam lugar de destaque na sala.

O filósofo canadense Herbert Marshall McLuhan elegeu a TV como o objeto de sua teoria de “Aldeia Global”, onde todos os povos estariam interligados e os acontecimentos mundiais se diminuiriam para a escala de uma aldeia. Ou seja, o seu vizinho está aqui e do outro lado do planeta.

A TV é o veículo de comunicação mais acessado em todo o mundo e dita regras de conduta, moda, política, cultura. Não é de se assustar quando as pessoas começam a copiar os figurinos das novelas, usar jargões falados pelos personagens, faltar a compromissos para não perder o programa favorito.

No Brasil, até hoje, se discute a influência da TV Globo no resultado das eleições de 1989 para a presidência da República, quando o então candidato Fernando Collor de Melo, apoiado pela emissora, derrotou o candidato petista Luís Inácio da Silva. A propaganda encontrou na TV uma ferramenta poderosíssima, onde o apelo audiovisual pode ser explorado de forma categórica.

A beleza foi engessada em um esteriótipo anorexo para aumentar as vendas de roupas, acessórios, produtos de beleza. Um paradoxo que se percebe, quando também são veiculadas propagandas de fast foods, conhecidamente deliciosos venenos para o organismo. Tudo com imagens e sons de atrair a atenção dos mais desatentos e aguçar o instinto de consumo.

Da mesma forma que a televisão é usada como instrumento de alienação, pode causar comoção pública ao veicular as mazelas da sociedade e propor ações para melhoria na qualidade da vida pública. Campanhas como Criança Esperança, TeleTon, entre outras arrecadam milhões de reais para entidades filantrópicas, sempre apoiadas pelas emissoras de TV. Essas quantias milionárias nunca seriam alcançadas sem o poder da influência da televisão em seus telespectadores.

Enfim, o chamado “Quarto Poder” encontrou sua melhor forma na televisão. A comunicação de maneira geral, avançou, a TV digital surgiu, algumas leis foram implementadas, mas o poder da televisão enquando modeladora do sistema social aumenta à razões enésimas. E o povo virou brinquedo de conglomerados comunicacionais.