sábado, 13 de outubro de 2012

As extremidades entre céu e inferno abordadas de forma extremamente original



O que seria de cada um de nós se nos deparássemos com a nossa própria alma e tivéssemos que conviver com os paradoxos entre o bem e o mal? Bendito Maldito, novo livro do autor Newton Cesar, trata o assunto entre o Deus e o Diabo que carregamos conosco de maneira nunca antes imaginada.

Publicado pela editora Novo Século, o livro tem literalmente duas partes: o lado bom e o lado mal.  O lado bom, Bendito, que traz as páginas brancas, é muito engraçado, cativante. Com um clima cinematográfico, a narrativa flui de um jeito que torna-se impossível parar a leitura.

O lado mal, Maldito, de páginas negras, é pesado, intenso, perverso. Um suspense capaz de provocar muito medo. Igualmente viciante, mesmo tomado pelo pavor, o leitor não consegue parar de ler.

Bendito Maldito conta a mesma história, com o mesmo personagem, sob dois pontos de vista extremos. São dois livros em um. Deusidário, que trás em seu nome a palavra Deus, vive situações inusitadas no momento em que resolver vender a alma para o diabo. Na parte do Bendito, ele, que já perdeu tudo (mulher, emprego, dinheiro) se vê obrigado a cumprir os 10 mandamentos do diabo para que este lhe compre a alma.

A partir daí, a alma boa de Deusidário aparece para ele para tentar impedir a venda. O protagonista, cativante, vive situações muito engraçadas com a sua alma entre o fazer ou não fazer as maldades impostas nos mandamentos. O final do Bendito é completamente inesperado.

Já na parte do Maldito, Deusidário, que guarda alguma bondade em seu coração, é perturbado por sua alma má. Esta aparece para ele a fim de fazer com que ele cumpra os mandamentos do Diabo e cometa as maiores atrocidades, entre elas, matar 666 pessoas, de preferência mulheres.

Intenso. Chocante. Perturbador. Muitos seriam os adjetivos para o Maldito. De todo modo, uma coisa é certa, o livro leva o leitor com maestria a desfrutar as duas extremidades entre comédia e tragédia.

Ficha técnica:

ISBN: 978-85-7679-711-1
Páginas: 216 (Bendito – 112 pgs / Maldito – 104 pgs)
Formato: 16x23cm
Peso: 0,24Kg
Acabamento: Brochura
Preço: R$24,90

Fonte: Pollyanna Matos/Lilian Comunica
Imagem: paixaoporlivros-vick.blogspot.com

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Eleição 2012 é marcada por ofensas e ataques



Aprendi com o tempo que a palavra cultura engloba inúmeros aspectos do cotidiano. Existe cultura artística, cultura esportiva, cultura agrícola, etc. Então logicamente, existe também cultura política. E após as eleições municipais, em muitas cidades já decididas em primeiro turno, não poderia me furtar de expor meu pensamento acerca do que vi e ouvi nesse pleito, principalmente nas cidades que mais acompanhei: Frutal, Uberlândia, Uberaba, Araguari, Ituiutaba e São Paulo. Vou citar fatos sem citar o local em que eles supostamente teriam acontecido nem os possíveis envolvidos, uma vez que o objetivo deste artigo é apenas expressar minha humilde opinião, e não entrar na onda de “denuncismos”.

Achei que, mais de 20 anos após as primeiras eleições diretas, com o retorno da democracia na década de 80, nós (povo brasileiro) tínhamos aprendido a ser mais polidos, inteligentes e minimamente civilizados. Pelo jeito não. O que se viu foram ataques a honra deste ou daquele candidato, bem nos moldes da corrida presidencial de 1989, com ofensas pessoais entre os então candidatos Fernando Collor de Melo e Luís Inácio da Silva (que, na época ainda não tinha o apelido Lula acrescido no nome). Anos depois, o que parecia impossível aconteceu. Lula e Collor firmaram aliança, assim como o Partido dos Trabalhadores (PT) se aliou ao Partido Progressista (PP). Da mesma forma, os Democratas (antigo PFL e PDS) formaram uma das mais importantes coligações com o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), antes um partido de ideais socialistas.

O inimigo de meu inimigo é meu amigo, diz o ditado popular. Afirmo que inimizades não deveriam existir, então poderia parafrasear livremente da seguinte forma: meu adversário hoje poderá ser meu aliado amanhã. Isso é o que mais se vê na política. Nós deveríamos ter aprendido isso com o tempo, com os pleitos passados, eleições vencidas e perdidas, campanhas e militância. Aliás, militância intolerante e exacerbada foi o que mais se viu (novamente, diga-se de passagem) nessas eleições. A falta de respeito tomou conta de redes sociais, com antigos amigos tornando-se inimigos por conta de ideais e candidatos diferentes. Muitos brigaram, xingaram, ofenderam e perderam amizades antigas, magoaram e foram magoados. Pura bobagem. Daqui há alguns anos, os candidatos rivais poderão estar no mesmo palanque enquanto os brigões ficam com cara de taxo.

Isso é normal e diria que até salutar na política. Estamos sempre em evolução e devemos de ter o direito de mudar de opinião sobre todos os assuntos da vida. Um projeto que não concordo hoje pode vir a ser interessante no futuro e me dou o direito de pular de lado. Isso serve para todos, é a dinâmica da vida. Não quero justificar traições de ninguém. Quando alguém se propõe a fazer algo, que o faça. Mas as ideias, os projetos, os planos podem mudar conforme o rumo que as coisas tomam. Isso deve ser feito com responsabilidade, transparência e honestidade. Não com truculência e inconseqüência.

Denúncias de compra de votos, superfaturamento, pesquisas encomendadas com resultados tendenciosos, caixa dois, ofensas pessoais, campanhas e propagandas irregulares, tudo isso vi e ouvi durante o período eleitoral. Em muitas delas até acredito, por serem de fontes confiáveis. Mas sem provas não há o que fazer.  Os adversários políticos (agora até inimigos) preferiam inundar as caixas de correios e timelines de redes sociais com denúncias baixas e ofensas do que trabalhar na obtenção de provas para as referidas denúncias. E com isso, quem perde não é o candidato A ou B, e sim, todos nós, que nos vemos atolados em discussões infrutíferas, enquanto poderíamos nos aprofundar nos projetos propostos por cada coligação e fazer a escolha que melhor nos apetecesse.

Fica aqui o meu desabafo ao ver campanhas diversas com péssima qualidade, mal organizadas e ridiculamente planejadas e executadas, enquanto as militâncias dos lados opostos se engalfinhavam nos meios de comunicação tidos como “oficiais” e nas redes sociais. Bobagem, na minha humilde opinião, seja de que for. Mas também respeito quem discorde. Afinal, democracia de verdade se faz assim. Concordando, discordando, debatendo e resolvendo os problemas da sociedade. E não com difamações, denuncismo, calúnias, ofensas e desrespeito ao próximo. Fica o meu repúdio a esse tipo de atitude.

Imagem: feijoadapolitica.com

A Negociação tem estreia prevista para 19 de outubro


A Negociação (Arbitrage) foi o filme de abertura do 60º Festival Internacional de Cinema de San Sebastián (ESP), ocorrido no dia 21 de setembro, com a presença dos protagonistas, Richard Gere e Susan Sarandon. Dirigido por Nicholas Jarecki, A Negociação, estreia nos cinemas brasileiros em 19 de outubro e acaba de ganhar pôster e trailer oficiais.

Sinopse

Um magnata está fora de si e ansioso para vender seu império antes que suas fraudes sejam reveladas, mas as coisas não saem exatamente como ele planejou e ele terá que buscar ajuda em lugares inusitados.

Fonte: Imagem Filmes


quarta-feira, 10 de outubro de 2012

O carrossel encantado




Sinopse: O carrossel de um parque bem distante do castelo real contém o encanto que pode salvar o reino dominado pela invejosa feiticeira Tábata. Tábata, usando uma cruel bruxaria, conseguiu roubar o trono de seu irmão, o rei Alexandre, e de sua esposa, a rainha Catarina, impondo a todos a ditadura da tristeza, na qual as risadas, as festas, as brincadeiras e o funcionamento dos parques de diversões são proibidos. Caberá a Felipe, o principezinho perdido, descobrir o encanto que está neste carrossel, conseguir a pedra do poder – o grande diamante azul – e derrotar Tábata. Prepare-se para uma história encantadora e surpreendente!


Sobre a autora: Tatiana Robles mora em São Paulo, cidade onde nasceu. Quando criança sonhava em ser cineasta e escritora de livros infantis. Escrevia histórias à beça. Cresceu e tornou-se advogada. Aos 30 anos, resolveu resgatar seu velho amor e voltou a escrever histórias infantis. O carrossel encantado é o seu primeiro conto infantil publicado.
Ficha Técnica

ISBN:  978-85-7679-768-5
Páginas:  32
Formato:  21 x 28 cm
Preço: R$ 29,90

Fonte: Lilian Comunica
Imagem: www3.vitrola.com.br

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Herois gays invadem o mercado editorial de HQs


Os tempos mudaram mesmo. A diversidade sexual veio chegando devagarzinho e foi se instalando até mesmo nos quadrinhos. Este ano chegou às bancas "Earth 2", da DC Comics, que traz o relacionamento homossexual do Lanterna Verde original, Alan Scott, criado há 72 anos. Mas o personagem septuagenário não foi o único este ano. Um mês antes da estreia de “Earth 2”, entrou em circulação "Astonishing X-Men" n 51, da Marvel Comics, onde foi mostrado o casamento do mutante Estrela Polar e seu namorado. Segundo as editoras, ambas revistas venderam igual a água.

Apesar de Estrela Polar ter sido criado para ser gay ainda na década de 70, a editora segurou o quanto pode. Outros super-herois já desfilaram sua bandeira cor de rosa pelas páginas de gibis: um tal de Extraño apareceu na saga Milênio; Apolo e Meia-Noite se casaram na série "Authority", da WildStorm; o Vingador Chocante e o X-Man Anole também já se relacionaram; a HQ "Os Vingadores — Especial" discute a relação entre Hulkling e seu namorado, Wiccano; em "X-Men Extra”, Rictor e Shatterstar resolvem suas diferenças sob os lençóis; a patrulheira Questão já foi mostrada aos beijos com Katherine Kane, a Batwoman; e tem muitos outros personagens.

Por mais estranho que possa parecer aos conservadores de plantão, trata-se de um filão no mercado editorial pouco explorado até pouco tempo. É inegável que a quantidade de gente que “está saindo do armário” engrossa o número de vendas de HQs depois que alguns personagens passaram a representar esse número cada vez mais significativo da sociedade. E se a diversão é para todos, as editoras perceberam uma galinha dos ovos de ouro que, há bem pouco tempo, não passava de um patinho feio.

Excetuando as conhecidas piadinhas de botiquim envolvendo Batman e Robin, as relações homossexuais são mostradas com a seriedade que o assunto merece, até mesmo por ainda ser um tabu para muita gente. Mas em gibis tudo pode acontecer: heróis morrem e ressuscitam, perdem poderes e voltam mais poderosos. Não duvide que a Dupla Dinâmica um dia se transforme em Casal Dinâmico. Além do protesto dos fãs mais fervorosos, com certeza terá uma enxurrada de posts em redes sociais com Meme’s do tipo: “EU JÁ SABIA”. E não é para menos. Não há nada mais gay do que roupa colan colorida. Viva a diversidade!