terça-feira, 29 de setembro de 2009

DESENCANNES.COM

A mídia alternativa tem algumas características próprias que a fazem fugir do comum, do usual. Ela pode ter um tom politizado ou cômico, que seria a linguagem diferenciada da mídia de massa, pode usar um veículo pouco convencional para os padrões comerciais, entre outros fatores que a diferenciam dos demais.
O site da internet www.desencannes.com usa uma linguagem extrovertida e apresenta um conteúdo sem amarras coma realidade. De acordo com os seus criadores Marcel Ares, Victor Marx e Eduardo Dencker, a página na internet tem como objetivo mostrar as “pérolas” da publicidade, ou seja, as idéias absurdas que não foram aprovadas para a veiculação na mídia.
Veja como eles se auto-denominam. A linguagem é leve e descontraída e o conteúdo sarcástico:

Marcel Ares
Redator e ex-aspirante a assistente de arte por opção, nunca perdeu no Winning Eleven. Corintiano maloqueiro sofredor, usou seu poder de argumentação e convenceu o Eduardo a torcer pelo Todo Poderoso. Obrigado.


Victor Marx
Redator por hobby (ainda bem!) e planejamento de profissão, Victor também é professor universitário (imagine o que ele ensina para seus alunos). Portando, cuidado com os estagiários que surgirem das mãos dele daqui para frente. Locutor bem amador, seu maior sonho de consumo é um carro forte com o “tanque” cheio.

Eduardo Dencker
Eu fiz tudo sozinho, não acredite nos outros dois.


Na verdade, o sítio é parte de um laboratório acadêmico, voltado para estudantes de comunicação (em especial publicitários) e aberto a todos que têm bom humor. Sendo um laboratório, não há uma equipe profissional por trás do site, sendo os próprios Ares, Marx e Dencker os responsáveis pelo conteúdo, o que não gera custos de produção a não ser a hospedagem do sítio.
No site há vídeos, áudios e imagens de propagandas que supostamente teri-am sido criadas para o rádio, a TV, mídia impressa e internet. Os criadores recebem apoio de colaboradores, que propõem “pérolas” para a atualização do conteúdo.
É um site leve, que brinca com a publicidade e faz menção ao Festival de Cinema de Cannes. Uma mídia alternativa pela sua linguagem e conteúdo.

Pérolas




domingo, 27 de setembro de 2009

MG Transplantes realiza a Semana do Doador


Muitas pessoas necessitam de transplantes de órgãos para melhorar a sua qualidade de vida ou até mesmo para sobreviver. Apesar dos esforços Ministério da Saúde, a fila à espera de um órgão para transplante ainda é longa.
É nesse quadro que, em Uberlândia, o MG Transplantes, responsável pela captação de órgãos, promove a Semana do Doador, iniciada no último domingo, dia 20, terminando neste domingo, dia 27, o Dia Nacional do Doador.
Para quebrar receios e preconceitos, o MG Transplantes reforça a campanha permanente de doação de órgãos na cidade com diversas palestras e exposição intensiva na mídia a fim de conscientizar a população sobre a importância de salvar outras vidas.
Segundo a coordenadora do MG Transplantes regional oeste, Dra. Rita de Cássia Pinto, muitos doadores em potencial não chegam a ter o seu desejo atendido por desconhecimento ou discordância da família. “A pessoa que quer doar tem que informar a família sobre a sua decisão”, enfatiza a médica.
A expectativa do MG transplantes é de que, com a intensificação da campanha de doação, mais pessoas divulguem e apóiem a causa, tornando-se doadores e passando a idéia adiante.

Renascimento

Quem recebe um órgão tem sua vida refeita. Depois do transplante, várias pessoas vêm à mídia para reforçar o coro das campanhas de doação. É o caso de Wilson de Moura, que recebeu um rim há quatro anos.
“Antes do transplante, a vida era muito difícil, eu não tinha disposição nenhuma pra sair de casa, até comer era complicado, além disso, três vezes por semana eu precisava vir até Santa Maria para fazer hemodiálise”, disse Wilson em depoimento no site da Comissão Intra-Hospitalar de Captação de Órgãos e Tecidos (CIHCOT) do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), no estado do Rio Grande do Sul.
Uberlândia faz a captação de outros órgãos, mas a maioria é feita mesmo na capital mineira, Belo Horizonte. De acordo com a classe médica, a descentralização ajudaria a quem precisa de transplantes. Algo a ser buscado, em nome das pessoas à espera de um órgão.