terça-feira, 21 de abril de 2009
O limite da emoção e razão no Jornalismo
Pensar como nos tornamos seres sociais e humanos passa pela compreensão dos componentes de nossa vida afetiva, significados culturais e históricos construídos ao longo de nosso desenvolvimento.
Não é possível, com exatidão, separar o emocional do racional, apesar de muitos defenderem essa separação. O homem é um ser complexo ,e não há botão “liga e desliga” das emoções. O que existe, de fato, é a tentativa de fazer valer a racionalidade em detrimento das emoções que, em muitos casos, atrapalha o discernimento entre o certo e o errado.
Na comunicação social, especificamente no jornalismo, essa mistura de emoção e razão tem ser bem aproveitada para dar ritmo a uma reportagem, para aproximar o leitor, sem ultrapassar limites éticos, mesmo que o emocional queira se impor em alguns momentos.
Já que não é possível separar a razão e a emoção, deve ser feito a todo o momento um exercício de ponderação, autocrítica, revisão para que não haja excessor nos trabalhos jornalísticos. Só assim poderemos construir uma identidade ética sem perder o “colorido” que nos dá as emoções.
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